Desejava entrar em ti para saber como me olhas e sentes… o que guardas ao sentires o toque da minha alma.
Que florescesses para sempre nas minhas mãos para que estivesses perto de mim e me sentisses… que voltasses a morder o meu rosto de prazer e expelisses a exaustão do desejo.
A saudade e a solidão assolaram-se e dei-me a ela como a ti. E toda a memória e lembranças estão marcadas na minha boca, rosto, corpo e alma que te entreguei.
Sou tua eternamente…
teu mundo envolvente de ti em segredos e vivências… sombras deslizantes.
Sei que desespero e te desespero…
dói imaginar-te só como a dor de imaginar não estares…
tempo que mata e corrói na batida do coração.
Terei tocado e permanecido em ti como entraste e estás em mim?!...