Continua-se um percurso em que a realidade mata o sonho da ausência de tempo… memoráveis dias em que entrava no anoitecer sem temer o dia.
Soltaram-se as amarras
que nos prendiam
o sonho que o pedestal
sustentava
ruiu quando as minhas mãos
- velas –
se apagaram
com a tua ausência.
caminho agora na berma de um rio
que outrora vimos extinto
e agora perece calmamente.
Fotografia de Cristiana Gaspar
Olhamos numa mesma direcção e depositamos nesse momento a nossa última réstia de esperança.