Podia jurar que eras tu, do outro lado da rua. Nesse teu andar e sorrir, na tua ausência aparente de silêncio falado. Não ousei sequer olhar duas vezes para que a certeza não se tornasse absoluta ou a ilusão infundada. Quase todos os dias, como sempre o fiz desde que te vi pela primeira vez, te falo… sei que não me ouves… nunca ouviste e porque haverias agora?!...
Tudo se transforma… mas as verdades que te disse não. As tuas… não sei!, só tu (como sempre) as saberás.
Como te disse um dia: ninguém! E essa lágrima... não consigo saber o que contém.