não és naturalmente só
e eu… nenhuma dessas imagens
todos os dias reconfiguro parte de mim para que o meu silêncio fale. mas talvez não deva falar pois a todos nós um dos sentidos falta. entendemo-nos, entre uma ausência e um excesso, em momentos de ardência em que te senti, compreendi, desnudei. nunca esses momentos deixaram de ser apenas momentos e acabamos por não nos conhecer, partilhar, destilar nesse sempre.
«Adeus meu amor»
nesta lágrima tatuada em mim
Lembras-te?
‘Queria que esta lágrima rebentasse e jorrasse sorrisos’?
agora sei que não, não são sorrisos… é apenas um e uma lágrima