abre a tua alma e crescer-te-ão asas


e nessas carregadas espadas de mãos entrelaçadas
sem principio
desejei pertencer-te

Apaixonei-me pela imagem de quatro olhos a amarem-me










esse espelho que és tu e eu... o nós uno
Nasci nos teus braços quando calidamente me abençoaste com o teu beijo

Sob a tua respiração ofegante a minha alma navegou em devaneios e o meu corpo no teu calor cresceu e renasceu.
Fecho os olhos e a tua imagem, os recantos do teu peito nu
O cheiro, teu, que me invade
Eclipses de harmonias que formam o teu rosto
Os traços do teu corpo numa envolvente ardência


O sonho que ao anoitecer raiou entre as nuvens e dançou com as estrelas

Fluidos corporais desenhando formas, tatuagens de um amor

É para ti que choro e grito clamores embevecidos
onde jazzisticamente contemplamos essências
vozes que penetram as brumas de estares