Quantas histórias se guardam
nas margens dum rio
Vigio as mais ternas lembranças da liberdade nos meus gestos e palavras
para que a flor que floresce nas minhas mãos não esmoreça
Fotografia de Cristiana Gaspar
abre a tua alma e crescer-te-ão asas
Podia jurar que eras tu, do outro lado da rua. Nesse teu andar e sorrir, na tua ausência aparente de silêncio falado. Não ousei sequer olhar duas vezes para que a certeza não se tornasse absoluta ou a ilusão infundada. Quase todos os dias, como sempre o fiz desde que te vi pela primeira vez, te falo… sei que não me ouves… nunca ouviste e porque haverias agora?!...
Tudo se transforma… mas as verdades que te disse não. As tuas… não sei!, só tu (como sempre) as saberás.
Como te disse um dia: ninguém! E essa lágrima... não consigo saber o que contém.
Tudo se transforma… mas as verdades que te disse não. As tuas… não sei!, só tu (como sempre) as saberás.
Como te disse um dia: ninguém! E essa lágrima... não consigo saber o que contém.
Gostava de poder destruir o telefone, a morada, o nome... mas nada disso faz sentido, pois não? Não te ira fazer desaparecer de dentro de mim. Não te irei esquecer ou jamais lembrar o teu nome e rosto...
Como custa pensar que erramos... quando no fundo é apenas uma não sincronização de personalidades.
Uma vez mais sinto-me nada... fazes-me sentir nada e no entanto... penso-te (mais do que isso!).
Desisto desse viver que me mostraste! O tanto que aprendi a teu lado!... e como o tanto é nada, e o silêncio mata.
Ai morri... nesse meu falar sem palavras.
'Nada sera como antes'... nem eu nem tu se um dia nos cruzarmos...
e este corte esta marcado..não de hoje mas desde o momento em que o reflexo no espelho não era o meu
Como custa pensar que erramos... quando no fundo é apenas uma não sincronização de personalidades.
Uma vez mais sinto-me nada... fazes-me sentir nada e no entanto... penso-te (mais do que isso!).
Desisto desse viver que me mostraste! O tanto que aprendi a teu lado!... e como o tanto é nada, e o silêncio mata.
Ai morri... nesse meu falar sem palavras.
'Nada sera como antes'... nem eu nem tu se um dia nos cruzarmos...
e este corte esta marcado..não de hoje mas desde o momento em que o reflexo no espelho não era o meu
não me queria levantar... tu seguias o caminho e eu não te acompanhava.
tinha esperança que fosse tudo um pesadelo
que iria acordar nessa manhã e tu não estarias a meu lado,
nesse teu recanto da cama,
e iria encontrar-te serenamente a beber o teu café com umas folhas em que desenhavas
como quase sempre fazias antes de voltares para o leito
esse em que agora te penso, so
tinha esperança que fosse tudo um pesadelo
que iria acordar nessa manhã e tu não estarias a meu lado,
nesse teu recanto da cama,
e iria encontrar-te serenamente a beber o teu café com umas folhas em que desenhavas
para mim
como quase sempre fazias antes de voltares para o leito
esse em que agora te penso, so
'words unspoken'
sorri... chorei... dei-me!
como ja não me lembrava de o fazer!
Partiste... nessa tua viagem em que sinto estar e pertencer.
continuo a sorrir com esta pequena dor de nunca te ter abraçado
(não te falando em voz)
como ja não me lembrava de o fazer!
Partiste... nessa tua viagem em que sinto estar e pertencer.
continuo a sorrir com esta pequena dor de nunca te ter abraçado
(não te falando em voz)
Estou assim já há algum tempo, nesta inércia que afoga. uma impotência do vazio, este que a caneta não consola.
Sussurra-me enquanto durmo.
Um dia disseste-me que adoravas os sons do sono, do meu a teu lado.
Surpreendi-te depois de nos despedirmos… Se soubesses como as palavras enganam!...
E cruzamo-nos dias (muitos!), horas (inúmeras!) depois desse teu adeus
sorridente e silencioso.
já não eras como te recordava… estás mais velho, ainda mais belo…
e deixei-me perder nesses teus lábios de mel.
Sussurra-me enquanto durmo.
Um dia disseste-me que adoravas os sons do sono, do meu a teu lado.
Surpreendi-te depois de nos despedirmos… Se soubesses como as palavras enganam!...
E cruzamo-nos dias (muitos!), horas (inúmeras!) depois desse teu adeus
sorridente e silencioso.
já não eras como te recordava… estás mais velho, ainda mais belo…
e deixei-me perder nesses teus lábios de mel.
Encontramo-nos num olhar
Deslizamos a alma pelo prazer do saber sentirmos a beleza penetrar o horizonte
Deixamo-nos contemplar pela solidão de nos ouvirmos
As palavras tornaram-se as do vento que nos sorri
Distante, no meu olhar e ausência…
o espaço na alma
dormente de dor e angústia,
envolvente de ti.
quem disse que temos que amanhecer
não és naturalmente só
e eu… nenhuma dessas imagens
todos os dias reconfiguro parte de mim para que o meu silêncio fale. mas talvez não deva falar pois a todos nós um dos sentidos falta. entendemo-nos, entre uma ausência e um excesso, em momentos de ardência em que te senti, compreendi, desnudei. nunca esses momentos deixaram de ser apenas momentos e acabamos por não nos conhecer, partilhar, destilar nesse sempre.
«Adeus meu amor»
nesta lágrima tatuada em mim
Lembras-te?
‘Queria que esta lágrima rebentasse e jorrasse sorrisos’?
agora sei que não, não são sorrisos… é apenas um e uma lágrima
e eu… nenhuma dessas imagens
todos os dias reconfiguro parte de mim para que o meu silêncio fale. mas talvez não deva falar pois a todos nós um dos sentidos falta. entendemo-nos, entre uma ausência e um excesso, em momentos de ardência em que te senti, compreendi, desnudei. nunca esses momentos deixaram de ser apenas momentos e acabamos por não nos conhecer, partilhar, destilar nesse sempre.
«Adeus meu amor»
nesta lágrima tatuada em mim
Lembras-te?
‘Queria que esta lágrima rebentasse e jorrasse sorrisos’?
agora sei que não, não são sorrisos… é apenas um e uma lágrima
abraço-me e sinto-te em cada momento em que me olho ao espelho.
a angústia que me cortava desse tão só
esvaneceu com a moldura das palavras…
essas letras afincadamente desenhadas que te renasceram
e assim continuamos… esse sinuoso caminho de rectas que curvamos para nos perdermos de nós
ficar é tão mais duro que partir
e então fico-me… neste meu caminho sem linhas
nesta solidão curva
neste escavar sem fim.
a angústia que me cortava desse tão só
esvaneceu com a moldura das palavras…
essas letras afincadamente desenhadas que te renasceram
e assim continuamos… esse sinuoso caminho de rectas que curvamos para nos perdermos de nós
ficar é tão mais duro que partir
e então fico-me… neste meu caminho sem linhas
nesta solidão curva
neste escavar sem fim.
…da bruma surgidas, as ausências escritas
perco-me em pensamentos, descobertas (sentimentos empoeirados) que despontam quando vasculhamos por engano, por tropeção. A insatisfação aos dias, à caneta, ao papel, ao impulso, aos olhos que se fecham
ilusão dos gestos em palavras
tudo são espelhos
- os outros são um espelho de nos para nos
as palavras traem porque deixei de acreditar nelas
em mim a noite num manto de silêncio, calmo ausente de mim
perco-me em pensamentos, descobertas (sentimentos empoeirados) que despontam quando vasculhamos por engano, por tropeção. A insatisfação aos dias, à caneta, ao papel, ao impulso, aos olhos que se fecham
ilusão dos gestos em palavras
tudo são espelhos
- os outros são um espelho de nos para nos
as palavras traem porque deixei de acreditar nelas
em mim a noite num manto de silêncio, calmo ausente de mim
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