abre a tua alma e crescer-te-ão asas

Estou assim já há algum tempo, nesta inércia que afoga. uma impotência do vazio, este que a caneta não consola.
Sussurra-me enquanto durmo.
Um dia disseste-me que adoravas os sons do sono, do meu a teu lado.
Surpreendi-te depois de nos despedirmos… Se soubesses como as palavras enganam!...
E cruzamo-nos dias (muitos!), horas (inúmeras!) depois desse teu adeus
sorridente e silencioso.

já não eras como te recordava… estás mais velho, ainda mais belo…

e deixei-me perder nesses teus lábios de mel.