abre a tua alma e crescer-te-ão asas

Sou um ponto na imensidão de ti e espero ir crescendo... como o teu sorriso, como a forma que nos fomos encontrando e conhecendo... semelhante café numa madrugada de verão com um sol, desde logo, escaldante na pele.

A verdade é que o inverno já estava completamente presente e, eu, não o sentia... não sinto. Apercebo-me de cada alteração de cor, dos gestos que se vão diferenciando... as posturas mais ou menos sombrias...

Tantas vezes me questiono do quanto, ou de que modo os sentimentos, a sensação de sentir atingirá quem reclama a chuva, o frio, o calor, as nuvens...
Há tanto para dizer mas por mais palavras que se juntem
numa frase ou umas nas outras na tentativa de criar novas
a verdade é que são sempre parcas no sentido e sentimento.

Fico-me por eles que muitas vezes falam bem mais do que todas as letras que podemos juntar

encontraste-me... despiste-me
ensinaste-me o sorriso e levaste de mim o sal dos lábios...
hoje não durmo sem o pensamento do toque
eminência de vida
Tão estranhas palavras… as que se perdem e nas quais nos envolvemos
Um dia que sorriu, uma estátua dum passado que ardeu
Amanhã começará uma nova etapa… a dos sonhos e desejos
Espero por ti qual poeta do Sol
Amanhecer nas entranhas dos soberanos.
Esperei o vento para sentir o teu cheiro
Desejei que me sussurrasses novamente Amo-te
Dispo o orgulho e espero-te



Libertei o teu nome
E só então percebi
Que me prendera na espera
De te ouvir pronunciar o meu