abre a tua alma e crescer-te-ão asas

Era já noite nessa chuvosa Primavera.
Aconchegamo-nos no tapete que compraramos nessa tarde.
Abrimos o vinho guardado para o momento, esse ao som do piano
das mãos vorazes de movimento, gestos nas teclas de uns dedos que conhecem a pauta.
Fechei os olhos por momentos, garantia de que estavas, que tocavas o som do meu corpo.