abre a tua alma e crescer-te-ão asas

demos as mãos e todos os olhos do mundo sobre nós. começamos por não falar e sorrimos apenas numa procura.. caminhámos e caminhámos encostas trilhos naturalmente desenhados para nós.
Era já Verão… os corpos cálidos de ardências. o sol em chama.. e para mim ainda era Primavera. ainda me sentia desflorar para o mundo, essa primeira vez como o choro. e chorei. no instante em que avistámos o que todos procuram incessantes cavaleiros. e só estávamos nós, na imobilidade do espasmo quase orgástico. e permanece ainda em mim uma marca desse momento…

de entre tímidas inocentes perguntas dum conhecer, um ritual que ousamos, apagamos o silêncio dos outros olhares do mundo e ficamos apenas eu e tu
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